quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O movimento separatista catalão encontra em George Soros um grande aliado



Para alcançar seus objetivos, o clã capitalista que prevalece na Catalunha não tem reserva moral ao apoiar-se em uma das facções do Poder Global do Dinheiro. Tudo é, dizem os seus membros, para alcançar a liberdade e contra um estado espanhol que alguns, narcotizados pelo ódio e propaganda, assimilam ao mal absoluto. A ideologia separatista catalã que nestes dias impulsiona um ataque a toda a Espanha encontrou em George Soros um grande aliado. O arquiteto globalista húngaro viu na questão do separatismo catalão um ótimo meio para continuar a operacionalizar sua função geopolítica.

Ele não está interessado na demanda por liberdade e justiça que exclamam as bases ideológicas da plataforma separatista, nem no benefício exclusivo dos membros do grupo crematístico que hoje possui o poder na Catalunha. Deve ser dito, tão pouco o preocupam, os não separatistas espanhóis em torno da Moncloa.

Moncloa – distrito de Madri onde fica o palácio da Moncloa, residência oficial do Primeiro Ministro Espanhol

Ele os considera elementos necessários porque possuem um sentido zero de Deus, de Pátria e de Justiça. Por cobiça e ambição, são maleáveis ​​e funcionais para o desenvolvimento do jogo doméstico espanhol e do jogo regional europeu desenvolvido por George Soros e seus companheiros de clã globalistas. Para que, de fato, 1% da humanidade possa realmente controlar o mundo, é essencial avançar rapidamente na erosão das soberanias nacionais e na diluição do poder dos povos através da divisão nacional, confronto horizontal entre os componentes de um mesmo povo e a perda do sentido integral da pessoa humana.

Dispõem no campo fático do país ecolhido, estratégias de distração e tensão que nem sempre têm o objetivo imediato de fragmentação territorial ou a aniquilação de um país. É imperativo mencionar que o poder mundial é segmentado em clãs que coincidem em princípios e objetivos, mas diferem uns dos outros na preferência de companheiros - aliados conjunturais- na velocidade no cumprimento dos planos, nos alcances temporais e na eficácia. É por tudo isso - e não pela filantropia - que George Soros aceitou há pouco tempo a causa da secessão proposta pela camarilha capitalista da Catalunha.



A secessão catalã na perspectiva de Soros


Além do discurso pró-secessionista e do pró-La Moncloa, não se pode negar a participação de Soros nas vertentes coletivas e individuais, que incitam ao separatismo. Na época, Artur Mas buscou apoio decisivo nas redes do Poder Mundial e contratou o Independent Diplomat Group para dar maior vigor ao secessão.

Artur Mas – político defensor do separatismo catalão.

A empresa fundada pelo britânico Carne Ross recebe apoio financeiro e apoio político-cultural da Open Society Foundations. O Independent Diplomat, entre outros trabalhos, assessorou e articulou as exigências de autodeterminação do Sahara Ocidental, bem como, desde março de 2013, foi encarregado de estabelecer relações diplomáticas e políticas para a coalizão dos rebeldes sírios com a estrutura da ONU e com muitos membros do organismo internacional. Da Generalit, a ID cobrou por dois anos, 1,6 milhões de euros, mas seus serviços foram cancelados com a investidura de Puigdemont.
Mas ninguém cometa o erro de pensar que o atual presidente da Generalitat está na linha oposta de seu antecessor mencionado e que deixou a esfera de satélites de Soros. O oposto. Em 2016, ele contratou o sociólogo e escritor Jeremy Rifkin para ditar uma conferência, pagando-lhe uma enorme quantia de 50 mil euros. Rifkin é outro frequentador dos fóruns da Open Society Foundation.

Puigdemont não é o poder em si na Catalunha. É apenas um pedaço desse poder detido por outros que procuram adicionar mais aliados dentro dos círculos do internacionalismo do dinheiro.

A Generalit foi elevada ao ranking de corporação pública por Artur Mas. Recordamos que a ACGN é presidida por Carles Vilarrubí Carrió, um empresário que é vice-presidente da Banca Rothschild na Espanha e do clube de futebol de Barcelona.

Carles Villarrubí também integra a fundação separatista CATmón que considera como principais aliados naturais de uma Catalunha independente a Israel, Estados Unidos e Alemanha. Ele é casado com a empresária Sol Daurella Comadrán, presidente da Coca-Cola Parceiros Europeus e acionista do Banco Santander. Sol Daurella integrado até o mês de janeiro deste ano, um Conselho Consultivo criado pelo Diplocat para colaborar na inserção da Catalunha no nível mundial. Nos registros da Open Society  figura a Diplocat como uma das entidades que receberam dinheiro no circuito de Soros.

Outra organização separatista catalã é o Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona (CCBC), um think thank que tem estreitas relações de cooperação com Jordi Vaquer, Diretor Regional para a Europa da Open Society Foundations e co-diretor da Open Society Initiative for Europe.


Concluindo


De todo o acima, podemos pensar e dizer que haverá uma separação formal e total da Catalunha no tempo imediato? Não.

A análise que fazemos nos permite afirmar que o relançamento do movimento separatista catalão tem o rosto de George Soros, mas isso não significa que haverá desmembramento territorial e estabelecimento de um estado catalão independente do resto da Espanha. Pois assim como a elite secessionista catalã procurou aliar-se às redes do Poder Global do Dinheiro, de modo igual a elite que apoia a atual perspectiva de La Moncloa fez o mesmo. Na verdade, o atual governo nacional espanhol existe porque o Grupo Bilderberg, a Comissão Trilateral e o Conselho de Relações Externas (CFR) o queriam, entre outras organizações globalista.

Os órgãos oficiais da União Europeia vieram apoiar a La Moncloa. Então, vemos que não há unanimidade no Poder Global do Dinheiro em relação ao separatismo catalão, nem na oligarquia espanhola. Em qualquer caso, uma estratégia de tensão é implantada para dividir em espírito e enfraquecer ainda na geoeconomia, mas sem chegar, por agora, à separação formal e integral.

Se causam conflitos horizontais e as pressões máximas são causados para obter maiores concessões e também para ocupar melhores espaços de poder em disputa permanente entre os clãs catalães, espanhóis e internacionais. Se busca uma Espanha com um modelo federal dentro de uma União Europeia sólida e também com esquema federal, intrusiva e totalitária, mas sempre sem romper com Atlantismo e a Globalização.


Alerta Digital - El movimiento separatista catalán encuentra en el multimillonario George Soros un gran aliado

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