quarta-feira, 29 de junho de 2016

As noções e divisões do suicídio


O suicídio é o ato que uma pessoa pratica para causar sua própria morte, seja pela destruição positiva de sua própria vida, quanto ao infligir a si mesmo uma ferida ou lesão mortal, ou deixando de fazer o que é necessário para escapar da morte, como  se recusar a deixar uma casa incendiando. Do ponto de vista moral devemos tratar, portanto, não só a proibição do suicídio positivo, mas também a obrigação do homem para preservar sua vida.

O suicídio é direto quando um homem tem a intenção de causar sua própria morte, seja como um fim a ser alcançado, ou como um meio para outro fim, como quando um homem se mata para escapar da condenação, da desgraça, da ruína etc. É indireto, e não costuma ser chamado por esse nome quando um homem não o deseja, quer como um fim ou como um meio, no entanto, comete um ato que na prática envolve a morte, como quando ele se dedica ao cuidado dos assolados por pragas sabendo que ele vai sucumbir sob a tarefa.

OBS: Atualmente, devido a falta de uma razão e causas transcendentes para viver, cresce o número de praticantes dos chamados “esportes” radicais. Essas pessoas colocam sua vida em risco praticando tais “esportes”. Caso aconteça um acidente fatal durante essas práticas, se enquadra o ato como suicídio indireto. Os cristãos jamais deverão incentivar nem praticar esses “esportes”.


A moralidade do suicídio


O ensinamento da Igreja Católica a respeito da moralidade do suicídio pode ser resumido da seguinte forma:


Suicídio positivo e direto


Suicídio positivo e direto perpetrado sem o consentimento de Deus constitui sempre uma grave injustiça para com Ele. Destruir uma coisa é dispor dela como um mestre absoluto e agir como quem tem domínio pleno e independente sobre ela; mas o homem não possui esse domínio pleno e independente sobre a sua vida, pois para ser proprietário deve ser superior à sua propriedade. Deus reservou para si o domínio direto sobre a vida; Ele é o dono da sua substância e ele deu ao homem apenas o domínio operacional, o direito de uso, com a missão de proteger e preservar a substância, isto é, a própria vida. 

Consequentemente suicídio é uma tentativa contra o domínio e direito de propriedade do Criador. Para esta injustiça é adicionada uma ofensa grave contra a caridade que o homem deve a si mesmo, uma vez que pelo seu ato ele se priva do maior bem de sua posse e a possibilidade de atingir o seu objetivo final. Além disso, o pecado pode ser agravado pelas circunstâncias, tais como falha na vida conjugal, paternal, ou piedade filial, a falha na justiça ou na caridade, se tendo sua vida um conjunto existente de obrigações de justiça ou atos de caridade que ele poderia e deveria desempenhar. Que o suicídio é ilegal é o ensinamento da Sagrada Escritura e da Igreja, que condena o ato como um crime atroz e, no ódio ao pecado e para despertar o horror de seus filhos, nega ao suicida o enterro cristão. Além disso, o suicídio é diretamente oposto à tendência mais poderosa e invencível de toda criatura e, especialmente, do homem, a preservação da vida. Finalmente, para um homem  deliberadamente  tirar sua própria vida ele deve, como regra geral, em primeiro lugar, ter aniquilado  tudo o que ele possuía em si mesmo da vida espiritual, uma vez que o suicídio está em contradição absoluta com tudo o que a religião cristã nos ensina ao fim e objetivo da vida e, exceto em casos de loucura, é geralmente o fim natural de uma vida de desordem, fraqueza e covardia.

A razão pela qual temos avançado para provar a malícia de um suicídio, ou seja, os direitos e o domínio de Deus, da mesma forma justifica a alteração do princípio geral: Deus é o mestre da nossa vida Ele pode com o seu próprio consentimento remover do suicídio o que quer que constitui a sua desordem. Assim  algumas autoridades justificam o comportamento de certos santos, que, impulsionados pelo desejo do martírio e, especialmente, para proteger sua castidade não esperou por seus algozes para leva-los à morte, mas procurou-o de uma maneira ou outra eles mesmos; no entanto, a vontade divina deve ser determinada e claramente manifestada em cada caso particular.

A pergunta é feita: quem é condenado à morte pode se matar se solicitado a fazê-lo pelo juiz? Alguns autores respondem a esta pergunta de forma afirmativa, baseando a sua argumentação sobre o direito que a sociedade possui para punir certos malfeitores com a morte e encomendar qualquer executor, portanto, também o próprio malfeitor, para executar a sentença. Partilhamos a opinião mais amplamente aceita, que esta prática, que prevalece em certos países do Oriente, não é lícita. Justiça vingativa - e para essa matéria toda a justiça - requer uma distinção entre o sujeito de um direito e de um dever, portanto, no caso em apreço, entre aquele que pune e aquele que é punido. Finalmente, o mesmo princípio que proíbe qualquer pessoa de planejar sua própria morte, também proíbe o de aconselhar, direta, ou sob comando, com a intenção direta de suicídio que outro deveria executar.


Suicídio positivo e indireto


Suicídio positivo, mas indireto cometido sem o consentimento Divino também é ilegal, a menos que, haja razão suficiente para fazer o que irá causar a morte. Assim, não é um pecado, mas um ato de virtude exaltado, entrar em terras selvagens para pregar o Evangelho, ou para socorrer o atingido por pragas ou pestes para ministrar a eles, embora os que o fazem têm diante de si a perspectiva de inevitável morte rápida; nem é um pecado os trabalhadores, no desempenho das suas funções, subir em telhados e edifícios expondo-se assim em perigo de morte, etc. Tudo isso é legal, precisamente porque o ato em si é bom e reto, porque, em teoria, as pessoas em causa não têm em vista, como fim, o resultado mal, isto é, a morte, que se seguirá, e, além disso, se houver um resultado mal, será largamente compensado pelo bom e útil resultado que eles procuram. Por outro lado, há pecado em expor-se ao perigo de morte para exibir coragem, para ganhar uma aposta, etc., porque em todos estes casos, o fim, de forma alguma, compensa o perigo de morte a que é exposto. Para avaliar se existe ou não uma razão suficiente para um ato que irá aparentemente ser seguido por morte, todas as circunstâncias deve ser pesada, ou seja, a importância do bom resultado, a maior ou menor certeza de que seja atingido, o maior ou menor perigo de morte, etc., todas as questões que podem, em um caso específico, serem muito difíceis de resolver.


Comunicado do superior geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X

mgr fellay communique



COMUNICADO GERAL (tradução: Gercione Lima)

No final da reunião dos Superiores Maiores da Fraternidade São Pio X, que foi realizada na Suíça, entre os dias 25 de junho a 28 de junho de 2016, o Superior Geral fez o seguinte comunicado:

O propósito da Fraternidade São Pio X é principalmente a formação de sacerdotes, a condição essencial para a renovação da Igreja e para a restauração da sociedade.

Em meio à grande e dolorosa confusão que atualmente reina na Igreja, a proclamação da doutrina católica exige a denúncia de erros que fizeram seu caminho e, infelizmente, são encorajados por um grande número de pastores, incluindo o próprio Papa.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Reino Unido diz "NÃO" ao regime tirânico e anticristão



Por Cristopher Fleming


Há muito tempo que a política não me dava uma alegria como me deu o triunfo do Brexit no referendo realizado ontem no Reino Unido. Para ser honesto, eu não acho que seria possível um parecer favorável pela saída da União Europeia. Eu vi o esforço feito em convencer a população de que o Brexit seria um desastre para o país, a volta para a Idade do Bronze; todos juntos, os meios de comunicação do “establisment”, as grandes corporações, os financistas bilionários como George Soros e famosos por sua vez, como o metrossexual, David Beckham. Estou aliviado e muito orgulhoso do meu povo, que na sua maioria ignorou a alarmista Nova Ordem Mundial e votou para restaurar a soberania do país.

Foi muito difícil, mas, finalmente, 52% dos votos foram para a retirada do Reino Unido da União Europeia. Este é um enorme impulso para todas as pessoas de bem na Europa, todas as pessoas que amam seu país e querem preservar a sua identidade cultural contra a globalização e o multiculturalismo. É bem possível que o resultado provoque um efeito dominó. Outros países estão desencantados com a UE, como Hungria e Polônia e poderiam chamar um similar referendo. Os partidos patriotas viram no Brexit  uma lufada de oxigénio, um sinal de que algo está mudando. As pessoas estão acordando. Existem dois modelos políticos em jogo; um representado pela UE, uma macro burocracia, onde alguns homens ocultos decidem sobre o futuro dos países e regiões cujos nomes nem sequer sabem como se pronuncia; o outro é o da soberania nacional, em que cada país decide por si.

terça-feira, 14 de junho de 2016

A matança de Orlando e a mansidão dos grupos LGBT

Homosexuales ahorcados en Irán.
Homossexuais enforcados no Irã


Diante a introdução do Islã na Europa é singularmente impressionante o silêncio suspeito dos grupos LGBT , bastante ativos em relação à salvaguarda dos direitos adquiridos ou a demanda por novos, a esta situação preocupante.

Os grupos LGTB, que se afirmam inequivocamente progressistas, não enxergam a condição de homossexual no império do Alcorão, nem motivo para protesto e mobilização? Ou parece aceitável este estado de coisas? Quais são as razões para esta indiferença? Por que esse silêncio ensurdecedor diante desta situação vital? O terror islâmico contra os homossexuais não é mais um problema distante, um problema exótico, já mostrado em nossas sociedades tão chocante como o feito na boate gay em Orlando, Florida.

São tão poucas vozes que são ouvidas deste lado tradicionalmente barulhento, por outro lado, pensamos que a histeria homossexual (agora rouca), outrora combativo, reivindicativos e vigilantes na defesa de seus interesses uma vez, não se importam com o perigo representado pelo Islã para o Ocidente após a chegada de milhões de muçulmanos, muitos deles dispostos a seguir à risca os ditames do Alcorão, como fez Omar Mateen, o autor do massacre da Flórida. Ou talvez o medo os paralisa na hora de enfrentar o Islã com a mesma crueldade que atacam católicos. Ou simplesmente o seu ódio ao Ocidente, o seu rechaço à cultura europeia, a sua rejeição dos valores da nossa civilização, superam qualquer outra consideração e preferem dar por boa toda a degradação que traz Islã à sua condição em troca da destruição do que mais abominam: a Europa, sua história, sua identidade, sua cultura.

sábado, 4 de junho de 2016

Entre Brasília e Roma. Entre ministras e diaconisas

Hoje, vejo-me obrigado a oscilar entre a política e a religião para analisar os sintomas de um mal generalizado pelo mundo. Espero não perder o fio de meada considerando todos os assuntos à luz da fé e da razão.
Apenas começou o seu governo na qualidade de presidente interino da República, Michel Temer foi desancado pela mídia esquerdista que achou um erro imperdoável, uma falta inominável, o seu ministério não ter a presença de nenhuma mulher. Nos mesmos dias noticiou-se que em Roma o papa Francisco acolhia o pedido de um grupo de religiosas que pretendem ser ordenadas diaconisas. O bispo de Roma prometeu-lhes que constituiria uma comissão encarregada de estudar a questão.
Na verdade, essas feministas que querem ser ministras de Estado são umas impostoras. Querem ser ministras para defender o aborto, a ideologia do gênero e todo tipo de perversão que atenta contra a lei de Deus, mas não querem aposentar-se com a mesma idade que os homens, alegando que têm uma jornada dupla de trabalho. Que jornada dupla? Não têm filhos, são abortistas. Acresce que são duplamente culpadas pelo deficit da previdência social, porquanto, além de se aposentarem jovens, são responsáveis pelo envelhecimento da população não gerando filhos em número suficiente para recompor a população e a massa trabalhadora.

Festa do Sagrado Coração de Jesus

Em Vós repousa a nossa confiança, Coração sacratíssimo
 de Jesus, aberto pela lança do centurião, fonte inesgotável
de vida, de onde brotam, como outrora da rocha de Moisés,
a água do batismo e o sangue da Eucaristia, donde nasce
a Igreja, esposa e mãe.




SEXTA FEIRA A SEGUIR AO 2º DOMINGO DE PENTECOSTES

 O Calvinismo no século XVI e o jansenismo no XVII, pregaram um cristianismo desfigurado. Em vez do amor universal de Deus, que entrega o seu Filho para salvação dos homens, semearam o temor e a angústia, resultantes do pensamento duma exclusão inexorável, a aplicar uma grande parte da humanidade.