sexta-feira, 18 de março de 2016

Estados Unidos, Kalergi e a União Europeia





Em um artigo anterior (cf. Sí Si no no, 15 de outubro de 2015, p. 1 e segs.), observou como Richard Nikolaus Coudennove-Kalergi (1894-1972), fundou em Viena o Movimento Pan-Europeu (1922). Ele havia se interessado pelo projeto de Globalismo e Globalização, liderada pelos Estados Unidos desde 1919.
Hoje, graças a um pesquisador da Universidade de Georgetown, os arquivos da Universidade trouxeram à tona mais informações.

Nascimento da União Europeia

James Hansen, no Italia Oggi (23 de janeiro, 2016, p. 13) escreve que, em 2000, o Professor Joshua Paul, da Universidade de Georgetown, descobriu nos Arquivos Nacionais dos EUA (US National Archives) “provas documentais muito claras que o projeto para a União Europeia, nasce em grande medida, como parte de uma iniciativa sofisticada de inteligência norte-americana.”


“Entre outros documentos – escreve Hansen -  um memorando datado em 1950, dá instruções detalhadas sobre como organizar uma campanha para promover a criação de um Parlamento Europeu. E assinado pelo general William Donovan, que, durante a Primeira Guerra Mundial foi o diretor do Escritório de Serviços Estratégicos (a CIA novamente para acabar com o conflito). O principal veículo para coordenação e financiamento foi o Comitê Americano para uma Europa Unida (ACUE, sua sigla em Inglês), fundada em 1948. (...) Os documentos recuperados indicam que o ACUE foi, por um longo período de tempo, o principal financiador do “Movimento Europeu”, a mais importante organização federalista europeu do pós-guerra. Os documentos acima mostram, por exemplo, que em 1958 os norte-americanos tinham fornecido 53,5% dos fundos do movimento que teve, entre seus presidentes honoríficos Winston Churchill, Konrad Adenauer, Leon Blum  e Alcide de Gasperi. (...) O arquivo descoberto por Paul contém também um memorando datado de 11 de junho de 1965 em que a parte “Assuntos Europeus”do Departamento de Estado dos EUA, aconselha ao vice-presidente da então Comunidade Econômica Europeia, Robert Marjolin, perseguir, como uma corrente subterrânea, o objetivo da unificação monetária europeia”.





O “plano Kalergi”

Deviam partir da Velha Europa para fazer uma Nova Europa unida, a Pan-Europeia ou Magna Europa. Em 1923, saiu o livro de cabeceira, no qual Kalergi expõe o chamado “plano kalergi” que, na realidade era dos Rosacruzes e da Maçonaria. A este volume, intitulado Paneuropea (Viena, Ediciones Paneuropea 1923), seguiram outros que repetem o mesmo tema aportando modificações e novidades casuais  devido à mudança dos tempos (R. Ch. Kalergi, J’ai chosi l’Europe, Paris, Plon 1952); id., Storia di Paneuropa, Milán, Edizioni Milano Nuova, s. d).

O plano Kalergi consistia essencialmente na completa destruição da Velha Europa, já iniciada com a Primeira Guerra Mundial, continuou com a segunda e terminou com a Europa Unida de Bruxelas (2000) e a invasão massiva de milhões de muçulmanos vindos da África (2015).

Na verdade, Kalergi escreveu que era necessário misturar os povos e grupos étnicos europeus com Asiáticos-eslavos (o que aconteceu em 1990, sob o Papa João Paulo II) e Africanos (o que aconteceu entre 2013 e 2015, com Francisco). O ex-diretor kalergiano da Organização Mundial da Saúde (OMS), G. Brock Chisholm, havia claramente escrito: “Todos deviam praticar o limiteos aos nascimentos  e casamentos mistos, a fim de criar uma única raça em um mundo unificado e dependente de uma autoridade central.” (USA Magazine, 12 de agosto de 1955).


Agora o público em geral, graças à investigação do professor Paul, sabe que existem documentos que mostram que a União Europeia nasceu graças a uma iniciativa da inteligência sofisticada americana.



Fonte: Adelante la Fé - Estados Unidos, Kalergi y la Unión Europea





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