sábado, 24 de dezembro de 2016

Segundo Sermão no Natal do Senhor




Convite à alegria. Plano secreto de Deus para restaurar a dignidade do homem e humilhar o diabo

Caríssimos, deixemo-nos transportar de alegria e demos livre curso ao júbilo espiritual, porque raiou para nós o dia de uma redenção nova, dia longamente preparado, dia de felicidade eterna.

O ciclo do ano nos trás de volta o mistério de nossa salvação, mistério prometido desde o começo dos tempos e concebido no fim, feito para durar sem fim. Neste dia é digno que, elevando nossos corações, adoremos o  mistério divino, a fim de que a Igreja celebre com grande júbilo aquilo que procede de um grande dom de Deus.

O que Deus Todo-Poderoso e clemente, cuja natureza é bondade, cuja vontade é poder e cuja ação é misericórdia, desde o instante em que a malícia do diabo, pelo veneno de seu ódio, nos trouxe a morte, determinou, na própria origem do mundo, o remédio que sua bondade usaria para dar novamente aos mortais seu primeiro estado; ele anunciou, pois, à serpente a descendência futura da mulher, descendência que, com sua força, lhe esmagaria a cabeça altaneira e malfazeja, isto é, Cristo, que viria na carne, designando assim aquele que, ao mesmo tempo Deus e homem, nascido de uma virgem, condenaria, por seu nascimento sem mancha, o profanador da raça humana. Com efeito, o diabo, se gloriava de que o homem, enganado por sua astúcia, tinha sido privado dos dons de Deus e, despojado do privilégio da imortalidade, estava sob uma impiedosa sentença de morte; para ele era uma espécie de consolo em seus males ter encontrado alguém que participasse de sua condição de prevaricador; o próprio Deus, segundo as exigências de uma justa severidade, tinha modificado sua decisão primeira a respeito do homem, que ele tinha criado em tão alto grau de dignidade. Era necessário, portanto, caríssimos, que, segundo a economia do desígnio secreto, Deus, que não muda e cuja vontade não pode ser separada de sua bondade, executasse por um mistério mais oculto o primeiro plano de seu amor; e que o homem, arrastado para a falta pela astúcia do demônio, não viesse a perecer, contrariamente ao desígnio divino.

 Realização desse plano em Jesus, cujo nascimento singular traz o remédio a nossas almas enfermas e lhes dá vigor novo

 Caríssimos, tendo-se, pois, cumprido os tempos pré-ordenados para a redenção dos homens, Jesus Cristo, Filho de Deus, penetrou nessa parte inferior do mundo, descendo da morada celeste, sem deixar a glória do Pai, vindo ao mundo de modo novo e por um novo nascimento. Modo novo, porque, invisível por natureza, tornou-se visível em nossa natureza; incompreensível, quis ser compreendido; ele, anterior ao tempo, começou a estar no tempo; senhor do universo, tomou a condição de servo, velando o brilho de sua majestade; Deus impassível, não se  dedignou ser homem passível; imortal, aceitou submeter-se às leis da morte. Nascimento novo esse pelo qual ele quis nascer, concebido por uma virgem, nascido de uma virgem, sem que um pai misturasse a isso seu desejo carnal, sem que fosse atingida a integridade de sua mãe. Com efeito, tal origem convinha àquele quê seria o salvador dos homens, afim de que ele tivesse em si o que constitui a natureza do homem e estivesse isento daquilo que mancha a carne do homem. Porque o Pai desse Deus que nasce na carne é Deus, como atesta o arcanjo à bem-aventurada Virgem Maria:”O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso, o Santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus”.

Origem dessemelhante, natureza comum: que uma virgem conceba, que uma virgem dê a luz, e permaneça virgem é humanamente inabitual e insólito, mas depende do poder divino. Não pensemos aqui na condição daquela que dá à luz, mas na livre decisão daquele que nasce, nascendo como queria e também como podia. Procurais a verdade de sua natureza? Reconhecei que humana é sua substância. Quereis saber sua origem? Confessais que divino é seu poder. Com efeito, Nosso Senhor Jesus Cristo veio para eliminar nossa corrupção, não para ser sua vítima; para trazer o remédio aos nossos vícios, não para ser sua presa. Ele veio curar toda enfermidade, consequência de nossa corrupção, e todas as úlceras que manchavam nossas almas; como ele trazia para nossos corpos humanos a graça nova de uma pureza sem mancha, foi necessário que ele nascesse segundo um modo novo. Foi necessário, com efeito, que a integridade do filho preservasse a virgindade sem exemplo de sua mãe, e que o poder do divino Espírito, derramado sobre ela, mantivesse inato esse recinto sagrado da castidade e essa mansão da santidade, na qual ele se comprazia; porque ele tinha decidido elevar o que era desprezado, restaurar o que estava quebrado e dotar o pudor de uma força múltipla, para dominar as seduções da carne, a fim de que a virgindade, incompatível, nas outras, com a transmissão da vida, se tornasse para as outras graças imitáveis ao renascerem.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Da Conceição puríssima de Nossa Senhora



Ponto I. Considere como sendo determinado o Verbo eterno fazer-se homem, e honrar a natureza humana, e criar a Santíssima Virgem para ser sua Mãe, de que se haviam de vestir da linhagem de Abraão e Davi e, embelezando-a e enriquecendo-a com tantos santos progenitores cheios de virtudes heroicas, começando tantos séculos antes a dispor a pousada em que havia de habitar, e temperar a massa da qual iria formar o seu corpo; do qual se deve aprender quanta disposição é necessária na alma para receber a Deus dignamente, e que nenhuma é demasiada para a excelência de tão soberano hóspede, e com quanto tempo, e quanto de propósito deve dispor para receber-lhe em tua podre morada, e pedir ao Senhor a sua graça, e que te disponha e faça digno de receber-lhe, como dispôs digna habitação para si na Santíssima Virgem.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Da eleição de Nossa Senhora para Mãe do Verbo Eterno



Ponto I. Considere como tendo feito o decreto da Santíssima Trindade redimir o homem; tornando-se homem, o Verbo eterno, quis nascer de uma mulher como os outros homens, embora que de maneira mais perfeita que convinha a sua divindade: bem pudera Deus formar um corpo perfeito como o de Adão, e se juntar a ele hipostaticamente, elevando-o a ser Deus sem ser nascido de mulher, mas não quis vir por esse meio, mas ser concebido e nascido de uma Virgem, de modo a honrar mais a natureza humana, fazendo de um homem Deus e de uma mulher Sua Mãe, como para se parecer com todos os outros homens; começando desde a Concepção até sofrer a estreiteza daquele aposento por nove meses, e nascendo pequeno, sujeito às inclemência dos tempos, sujeitando-se a uma mulher como sua mãe; em que tens muito de ser muito gratos, e aprender a não afetar exceções, e certamente sofrer por seu amor, e sujeitar sua vontade a dos outros homens.


PONTO II. Considere-se que também quis Deus nascer de uma mulher, para que, como mostra que a perdição teve o seu início em um homem e uma mulher, a nossa redenção veio de outro homem e outra mulher que de alguma forma, ajudou dando o corpo ao Redentor, para que assim a medicina correspondesse à doença e o remédio à culpa: do qual colocará tu nas tuas, tentando com todas as tuas forças satisfazer os seus pecados, quando for de tua parte, com a devida e proporcional penitência, fazendo tais obras que mereçam o perdão dos seus pecados.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O satanismo por trás do marxismo cultural


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Walter Benjamin

Quando estudei literatura inglesa, fiquei surpreso
de seu contexto social e biográfico

Como se palavras  tivessem algum significado oculto por si mesmas.

A “Teoria Crítica” (satanismo judaico, cabalismo) subverteu

(“Desconstruído”)a cultura ocidental moderna

E minou a linguagem como meio de comunicação.

Nosso sistema educacional induz literalmente jovens ingênuos a um culto satânico maçônico judaico.










“A fim de efetuar a destruição de todas as forças coletivas, exceto a nossa, vamos esmagar a primeira fase do coletivismo, as universidades, reeducando-os em uma nova direção.” “Protocolos de Sião, 16”.

CABALISMO = JUDAISMO = COMUNISMO = SATANISMO

Os judeus (e os maçons) têm uma escolha: renunciar a suas organizações, ou serem culpados pelo que estão fazendo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Igreja católica Apostólica Romana - a romanidade

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Padre Daniel Pinheiro
Nosso Senhor Jesus Cristo fundou uma só Igreja. Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, no singular. Ele a fundou de forma que a pudéssemos reconhecer. Ele a fundou sobre Pedro, que é a pedra desse edifício divino-humano. Pedra é o fundamento de uma edificação. É a autoridade que dá o fundamento em uma sociedade. Assim, Pedro é o fundamento visível da Igreja, sendo Cristo o fundamento invisível. A chave sobre os ombros representa o poder sobre uma cidade. São Pedro tem as chaves do Reino dos céus, ele tem o poder na Igreja de Cristo. Ele tem o poder de tudo ligar e desligar em conformidade com a vontade de Deus, quer dizer, um poder universal. Poder universal não para fazer ou ensinar novidade, mas para propagar o Evangelho de Cristo.

Por disposição da providência, foi em Roma que São Pedro estabeleceu a sua sé apostólica e foi nessa cidade que conheceu o martírio. São Pedro foi, então, o Bispo de Roma. Roma que, com São Pedro e seus sucessores ao longo dos séculos,  isto é, com os Papas, passa de mestra da mentira para discípula da Verdade. Roma é discípula da Verdade, que é Cristo. O Papa tem a função de transmitir, guardar, explicar, explicitar e defender a Verdade e não de inventar novidades. Roma é discípula da Verdade e não a sua autora.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Uma meditação para mudar de vida; o Juízo Particular.


Composição do lugar. Mira-te diante do juiz como réu carregado de culpa.


Petição. Ó Jesus! Quando vieres me julgar, não queiras me condenar.

Primeiro ponto. Não seria coisa tão terrível, minha filha o morrer, se após não viesse o juízo que todos haveis de sofrer: juízo rigorosíssimo, porque o juiz será sapientíssimo ...; tudo tem visto e ouvido, sabe de tudo: suas obras, suas ações, seus pensamentos e desejos mais íntimos e ocultos ... Você pode enganar e encobrir coisas do seu Confessor, dos seus pais, seus amigos ...; mas não de Jesus Cristo, Deus e Senhor de sua alma, que vai julgá-lo, queiras ou não.

O Juiz é retíssimo... não poderás fazer bajulação, promessas, lágrimas ...  Arrependimento ... Já passou o tempo da misericórdia...

É santíssimo... Odeia o pecado com ódio infinito, e tem poder infinito para puni-lo... Oh infeliz de mim que tantos pecados cometi, e não sei se estou perdoado! Oh Jesus meu! Será para mim Jesus ou Juiz? ... Quando vieres, oh meu Jesus, para me julgar, não queiras me condenar!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O nazismo avança no Brasil

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Em 2012 o STF decide que crianças anencéfalas não têm direito a vida. As mães, portanto, que descobrirem que o filho que carregam no ventre tiver esse problema, podem executá-los legalmente, os doutores da lei não os reconhecem como seres vivos, ou melhor, reconhecem sim, mas, dentro da mentalidade nazista, são seres indesejáveis que podem ser abortados.


Em 2015 o Brasil passa por uma epidemia de crianças com microcefalia provocada pelo Zika Vírus. Os grupos abortistas viram nessa triste realidade outra oportunidade para fazerem apologia da barbárie de executar esses “indesejáveis”, como sempre, invocando o tal direito da mulher, mas que, por algum motivo não aconteceu.

domingo, 4 de dezembro de 2016

A intolerável agresão a "quatro cardeais"

Sinodo dei vescovi

Eis quem são os novos inquisidores.


Riccardo Cascioli - Tradução: Gercione Lima
01-12-2016

Eles foram pintados como "velhos imbecilizados",  quatro cardeais isolados e fora do mundo, remanescentes de uma igreja ultrapassada, que vê apenas a rigidez da doutrina e não compreende a misericórdia que entra nas dobras da vida. Em suma, um refugo da Igreja, um apêndice marginal sequer digno de um "sim" ou "não" às suas perguntas.

No entanto, eles devem despertar um grande medo já que não é de hoje que estamos assistindo a um contínuo assalto de insultos e acusações, que se tornaram agora um verdadeiro linchamento midiático contra a quatro cardeais - Raymond Burke, Walter Brandmüller, Carlo Caffara e Joachim Meisner – réus por terem tornado pública as cinco "Dubia"  que já foram apresentadas ao Papa Francisco sobre a exortação apostólica Amoris Laetitia. Chegamos ao ponto em que temos até pedidos de demissão do Colégio dos Cardeais ou, alternativamente, sugestões para que o Papa remova deles o barrete cardinalício.

Os protagonistas são os mais variados: bispos que querem acertar contas pessoais, ex- filósofos que negam o princípio da não-contradição, cardeais amigos do Papa Francisco, que apesar da idade não abandonaram os sonhos revolucionários, intelectuais e jornalistas que se vêem como "guardiães da revolução ", e o inevitável Padre Antonio Spadaro, diretor da Civilização Católica e verdadeira eminência parda por trás deste pontificado, tanto que ele se tornou conhecido em Roma como vice-Papa. Este último pois, como um adolescente qualquer, tornou-se o protagonista de bravatas em redes sociais que deixam qualquer um estupefato: primeiro com um tweet dirigido ao Cardeal Burke comparando-o com o "verme idiota" ( Grima Wormtongue) da trilogia O Senhor dos Anéis (twitt em seguida, deletado); em seguida, ele começou a relançar tweets ofensivos contra os quatro partidos cardeais a partir de uma conta fake com o título "Habla Francisco" (Francesco fala), que ontem se descobriu que tem o mesmo endereço de e-mail do Padre Spadaro na Civilização Católica. E, em seguida, o inevitável Alberto Melloni, ponto de referência da Escola de Bolonha, que trabalha por uma reforma da Igreja, fundada sobre o "espírito" do Concílio Vaticano II.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Ofensas ou dúvidas? O novo Pai Nosso

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Esta oração foi alterada do seu sentido tradicional, há alguns anos pelo CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano) .... Sua Santidade João Paulo II pediu que em todas as partes se reze igual  e exortou aos bispos para alcançar um único Pai Nosso. Ordem excessivamente curiosa, pois,  a missa em latim era rezada em todas as partes igualmente e agora não. Infelizmente ninguém disse o óbvio, o sensato: Deve permanecer o Pai Nosso Tradicional, a menos que haja um erro grave na tradução.

Bispo Bernard Fellay- Autêntico Testemunho Católico.

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Tradução: Gercione Lima


No dia 04 de novembro de 2016 - o dia da cerimônia de abertura do novo Seminário da Sociedade de São Pio X em Dillwyn, Virginia - três crianças pequenas foram abençoadas com uma cerimônia de Confirmação por Sua Excelência, o Bispo Bernard Fellay. Tudo em torno desta pequena cerimônia - com cerca de vinte sacerdotes, seminaristas e diferentes membros da família reunidos em torno – transformou o que seria, um pequeno evento em algo muito grande e santo. Cada indivíduo que estava presente, sem dúvida, vai narrá-lo como uma das grandes bênçãos de sua vida.


Tal como acontece com muitas dessas bênçãos, esta começou com uma cruz. As confirmações estavam pra começar no início da noite, às 6:30 horas, após a longa cerimônia de abertura do Seminário. O pequeno grupo de famílias, padrinhos e seminaristas estava reunido em volta da pequena capela provisória do Seminário (que será um dia será substituída por uma igreja maior, ao lado do Seminário) quando de repente um seminarista vindo do corredor, pôs-se de pé diante dos fiéis e nos disse que Dom Fellay tinha acabado de sofrer um acidente, e que ele tinha machucado o pé. Alguns médicos especialistas estavam examinando-o naquele momento, assim disse-nos o seminarista. Tivemos que esperar mais trinta minutos a fim de termos mais notícias. E não deu outra, acabamos tendo que esperar uma hora mais ou menos, sem saber se a cerimônia iria acontecer ou não. 

Foi por volta das oito horas da noite que o seminarista veio pela última vez (após várias atualizações) até a capela. Uma vez que o bispo não podia andar, fomos convidados a nos dirigir aos aposentos privados de Sua Excelência no andar superior, para que ele pudesse ajudar os pequeninos a se tornarem soldados de Cristo. Quando estávamos todos reunidos na modesta salinha, Dom Fellay veio nos cumprimentar. Entre todos nós que estávamos na sala é provável que ninguém jamais se esqueça do que aconteceu depois: Dom Fellay entrou, com o pé ainda sem ser tratado - que por fim revelou-se seriamente fraturado - andando de muletas e com um grande sorriso no rosto! (!)
Depois de ter primeiramente pedido desculpas pela "inconveniência"  que seu acidente havia causado, Dom Fellay, de repente, disse, com um sorriso ainda maior: 
_ "Este é um sinal muito bom! É um sinal muito bom, porque mostra que o demônio está muito furioso com o fato destas crianças receberem o Sacramento da Confirmação."

Os fiéis presentes ficaram admirados. Como era possível que este santo homem conseguia sorrir com a dor de um pé quebrado e ainda se alegrar pelos obstáculos colocados em seu caminho? (Uma senhora presente, disse mais tarde que ela tinha tido um pé quebrado e confessou que ela não era capaz de dormir durante toda a noite devido à forte dor.) E como era possível que ele ignorasse seu sofrimento e não permitisse que tais obstáculos o impedissem de realizar o que poderia, de outra forma, ser visto apenas como uma pequena cerimônia para três crianças?

Polônia reconhece Jesus Cristo como “Rei” do país

MADRI, 23 Nov. 16 / 03:30 pm (ACI/Actuall).- Os Bispos da Polônia declararam Jesus Cristo como Rei do país, um título retumbante que não é outra coisa a não ser o reconhecimento honorífico do seu reinado em todo o mundo, embora na documentação eclesiástica se descreve a cerimônia como “um ato de aceitação nacional do reino de Cristo e de submissão ao seu poder divino”.


Para isso, foi celebrada uma missa de entronização no santuário de Lagiewniki, próximo a Cracóvia, na qual estiveram presentes 6.000 fiéis para ser testemunhas de Jesus Cristo no trono sete meses depois que a hierarquia católica aprovou a entronização.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A maldade conjunta de Malthus e Darwin

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Charles Darwin
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Thomas Malthus




Malthus forneceu a ideologia econômica a Darwin; Darwin inventou a “ciência” para justificá-la e, eventualmente, foi posta em prática, isto é, aplicou o darwinismo, que significa eugenia aplicada e genocídio de “inferiores” que são referidos como “comedores inúteis”. 

Ao contrário das noções convencionais, o darwinismo social - a ciência secularizada da evolução  - é uma ideologia econômica mascarada como uma ciência natural.

Grande parte do pensamento de Darwin foi derivado das teorias econômicas do britânico Thomas Malthus & seu Ensaio sobre a População, isto é, que a população tende a ultrapassar a subsistência.
É claro que esta é uma visão reducionista do Velho Mundo amplamente baseada em noções feudais propagadas pelo “Senhor” ou classe privilegiada da Terra. A teoria malthusiana de uma população crescente justaposta à escassez de recursos, serve de pretexto para o controle, a ganância e o genocídio - que se trata da sobrevivência do “mais apto” e da privação de direitos e do abate de pessoas menos “aptas” e “menos merecedor”.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Absolvição do aborto, eis porque muda.

Papa Francesco

Claudio Crescimanno - Tradução: Gercione Lima


Entre as disposições contidas na Carta Apostólica Misericordia et Misera, publicada no dia 21 de novembro, a que terá efeito mais ressonante é, certamente, a extensão de uma forma estável a todos os confessores da habilidade de absolver o pecado de aborto provocado, e ao mesmo tempo suprimir a excomunhão latae sententiae ligada a tal delito.


A medida, na verdade, já havia sido tomada no início do Jubileu extraordinário há um ano atrás, como medida igualmente extraordinária, para favorecer o acesso mais amplo possível de todos os fiéis ao sacramento da confissão, aumentando assim a purificação geral dos pecados do povo cristão, que é o sentido último de cada ano santo. Agora, esta concessão foi estendida a todo sacerdote que confessa. A mudança é muito importante. Portanto, vamos tentar compreender melhor a dimensão dessa mudança com a ajuda de algumas perguntas e respostas, que esperamos que possam esclarecer melhor.

1) Até há um ano atrás, o pecado do aborto não era absolvido?

Obviamente sim, era absolvido, é lógico. Não há culpa por mais grave que seja, que não possa ser perdoada quando aquele que a confessa é genuinamente arrependido, pronto para se corrigir e disposto a fazer uma penitência proporcional.

Todavia, comportava restrições. Para simplificar, vamos citar o exemplo do homem ou da mulher que (até um ano atrás) se apresentavam no confessionário e se reconheciam culpados de terem feito um aborto. Notem bem que o pecado envolve tanto a mulher que o fez, como a família que a incitou, o pessoal médico que colaborou diretamente na sua realização e os políticos que o promovem.

Neste ponto, o confessor não podia deixar de lembrar a essa pessoa da gravidade do pecado cometido (ou favorecido) e suas consequências, inclusive o fato de ter incorrido em uma excomunhão lateae sentenciae.  Deveria também explicar-lhe - este é o ponto – que para ser absolvido desse pecado, e ao mesmo tempo ter anulada a excomunhão anexa, deveria se dirigir a alguns padres autorizados, o bispo diocesano, seu vigário geral, o cônego penitenciário da catedral, ou outros delegados para essa função. O recurso a um desses padres autorizados poderia ser feito de duas maneiras: ou o penitente se dirigia pessoalmente a um desses padres e repetia a confissão; ou o confessor deixava em suspenso a confissão em curso, e recorria ele mesmo a uma das figuras listadas acima (naturalmente, sem prejuízo da confidencialidade da identidade do penitente em questão), e, depois de ter recebido a autorização, convidava o penitente a voltar e aí dava-lhe a absolvição com a relativa remissão da excomunhão.

É evidente que este processo tornava mais trabalhoso receber a absolvição por este pecado. Mas isso não significa de forma alguma que o objetivo era colocar obstáculos ao perdão: muitos anos antes que houvesse um jubileu intitulado “A misericórdia de Deus”, o Catecismo da Igreja Católica já assegurava que, ao estabelecer as regras para a absolvição desta ofensa, " a Igreja não tem a intenção de restringir o campo da misericórdia. (Mas, ao invés) realça bem a gravidade do crime cometido "(n. 2272)

Misericordia et Misera: nova Carta Apostólica de Francisco.

Íntegra no site do Vaticano da Carta Apostólica para o encerramento do Ano da Misericórdia.
Sobre a FSSPX, dispõe o Papa Francisco:
No Ano do Jubileu, aos fiéis que por variados motivos frequentam as igrejas oficiadas pelos sacerdotes da Fraternidade de São Pio X, tinha-lhes concedido receber válida e licitamente a absolvição sacramental dos seus pecados.[16] Para o bem pastoral destes fiéis e confiando na boa vontade dos seus sacerdotes para que se possa recuperar, com a ajuda de Deus, a plena comunhão na Igreja Católica, estabeleço por minha própria decisão de estender esta faculdade para além do período jubilar, até novas disposições sobre o assunto, a fim de que a ninguém falte jamais o sinal sacramental da reconciliação através do perdão da Igreja.

sábado, 19 de novembro de 2016

Entrevista exclusiva: Cardeal Burke pede claridade ao Papa

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Em 14/11/2016

O Presidente da Catholic Action (Ação Católica), Thomas McKenna, obteve a seguinte entrevista com o cardeal Raymond Burke para explicar as intenções dos quatro cardeais e os documentos publicados titulados “A Busca da claridade: uma súplica para desatar os nós em Amoris Laetitia”.


Catholic Action: Sua Eminência, obrigado por ceder seu tempo com esta entrevista. A substância dos documentos que o senhor e os outros cardeais chama publicamente de “Dubia”. Pode me explicar o que significa dúbia e o que ela implica essa apresentação  “Dubia”?

Cardeal Burke: É um prazer falar com vocês sobre estes assuntos importantes. O título do documento é: "A busca da claridade: uma súplica para desatar os nós em Amoris Laetitia". Tem como co-autores a quatro cardenales: cardenal Walter Brandmüller, cardenal Carlo Caffarra, cardenal Joachim Meisner e eu. Os companheiros cardeais e eu estamos dando a conhecer uma súplica que foi feita para o Santo Padre, o papa Francisco, em relação com a sua recente Exortação Apostólica, Amoris Laetitia. Parte do documento contém ambigüidades e declarações que são como nós que não podem ser facilmente desatados e estão causando grande confusão. Compartilhando a devoção do Papa a Nossa Senhora, Desatadora de Nós, estamos pedindo que esclareça estas declarações ambíguas e, com a ajuda de Deus, desatar algumas das declarações embaraçosas do documento para o bem das almas.

Dúbia é a forma plural da palavra latina, dubium, que significa uma pergunta ou uma dúvida. Quando na Igreja surge  uma questão ou dúvida importante sobre a fé ou sua prática, é costume que os bispos, sacerdotes ou os fiéis, expressem formalmente a pergunta ou a dúvida e a apresente ao Romano Pontífice e ao órgão que tem a competência de tratar dela. A formulação de uma pergunta ou dúvida individual se chama simplesmente dubium. Se se articuula mais de uma pergunta ou dúvida, se chama dubia. A exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia vem causando uma série de perguntas e dúvidas sobre na mente dos bispos, sacerdotes e fiéis, muitas das quais já foram apresentadas ao Santo Padre e discutidas publicamente. No presente caso, quatro cardeais apresentaram formalmente ao Santo Padre cinco perguntas fundamentais ou dúvidas sobre a fé e as bases morais na leitura de Amoris Laetitia.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Os erros da Rússia se espalharam na Igreja

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Pela primeira vez na história, estamos testemunhando uma luta friamente calculada e artisticamente preparado pelo homem “contra tudo o que é divino” (2 Tessalonicenses 2: 4).



O estado atual do mundo, como afirmado por Pio XII, pode ser definido da seguinte forma: “Na realidade, o problema radical do universo já está totalmente resolvido e é apoiado pelo grande dilema que nunca tinha colocado a liberdade humana: com Deus ou contra Deus . Esta é a escolha que hoje paira sobre o destino da humanidade”. 

O cardeal Jozsef Mindszenty, símbolo da liberdade da Hungria, é certamente um ícone irrefutável ​​de muitos pastores ilustres que escreveram o testemunho de suas vidas, páginas eloquentes do mandato evangélico do Bom Pastor de dar a vida por suas ovelhas (Jo 10: 11-18).

O então arcebispo de Esztergom em suas “Memórias”, escreveu em detalhes como o comunismo veio para tomar o poder na Hungria.

Após a Segunda Guerra Mundial, em 1945: “O Partido dos Pequenos Proprietários foi o vencedor da eleição com 57,7 por cento dos votos. Em seu programa tinha feito uma promessa solene de defender e concretizar os princípios cristãos. O resultado da eleição significava um protesto feito com grande força contra as exigências de poder do comunismo. O Partido Comunista havia conseguido apenas dezessete por cento dos votos expressos, mas destes, pela corrupção, enganos e terror.”

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Os partidos que estão por trás da ocupação das escolas.

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Embora não seja novidade para alguns poucos conhecedores, a notícia no jornal eletrônico Folha Política  mostra a ação de partidos (PT, Psol, Pcdo B, PSTU)e grupos comunistas na ação revolucionária que promove a baderna que está prejudicando a vida acadêmica da maioria ordeira de alunos que querem estudar. Até agora reina o silêncio e omissão proposital desses detalhes desta ocupação por parte de jornalistas, da mídia imbecilizante de massa e demais "especialistas" etc (geralmente marxistas).

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Terremotos e castigos de Deus

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Por Roberto de Mattei

Desde 24 de agosto deste ano, a Itália tem sido abalada por uma série de terremotos violentos. Já se passaram dois meses e não mostram sinais de diminuição. De acordo com sismólogos, tem havido milhares de terremotos devariáveis  intensidade e magnitude. Até agora, eles causaram poucas baixas, mas têm causado sérios danos às igrejas e edifícios públicos e privados, e causou a perda de propriedade e habitação de dezenas de milhares de italianos.

O tremor do último 30 de outubro, foi o mais grave depois do de 24 de agosto e foi sentido em toda a península, de Bari até Bolzano, e foi expresso simbolicamente com a queda da catedral de Núrsia. A notícia da destruição da basílica foi noticiada pelo mundo. Permaneceu firme apenas uma fachada frágil da igreja que estava sobre o lugar onde foi o berço de São Bento. O resto desapareceu em uma nuvem de poeira. Numerosos meios de comunicação como CNN puseram em evidência a natureza simbólica do evento, escolhendo para a pagima de acesso do seu site a imagem da catedral em ruínas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Francisco e "São" Martinho Lutero perfeitamente juntos

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Texto referente à entronização de Lutero no Vaticano, no dia 13 de outubro.

Nossa série sobre a origem dos erros do Papa Francisco continua com sua atuação frente a audiência  de “peregrinos” luteranos na Alemanha, no Vaticano em 13 de outubro. Nessa data, se comemorava o 99º aniversário do Milagre do Sol em Fátima; mas Francisco, supostamente devoto da Virgem e cujo pontificado dedicou a Nossa Senhora de Fátima (o que justifica meu otimismo inicial em respeito ao seu pontificado desastroso) completamente ignorou completamente a ocasião. Em vez disso, ele passou o dia celebrando a memória de Martinho Lutero na sala de audiência Paulo VI.

Uma estátua do arqui-herege dividiu o palco com Francisco durante o evento, em que dois ministros luteranos, um deles usando um anel de orelha, colocou em suas mãos uma cópia cerimonial enorme das 95 teses, considerada comumente como ponto de referência do início da Reforma. Um dos ministros citou Lutero com o desejo de que sua obra fosse entregue a quem nunca tinha lido. Nunca em seus sonhos mais estranhos Lutero imaginou que um dos receptores seria um Papa, aceitando-a.


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Com ardente preocupação: Nos acusamos o Papa Francisco - parte III de III

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Uma “Prática Pastoral” em Guerra com a Doutrina



O senhor aprovou como a única interpretação correta da Amoris uma moral calculada  que minaria, na prática toda a ordem moral, não apenas as normas da moral sexual que o senhor obviamente busca subverter. Para a aplicação prática, qualquer norma moral pode ser considerada “inviável” por uma invocação talismânica das “circunstâncias complexas” “percebida” por um sacerdote ou bispo em “prática pastoral”, enquanto a norma é piamente defendida como inalterada e imutável como uma “regra geral.”

O critério nebuloso de “limitações que diminuem a responsabilidade e culpabilidade” poderia ser aplicada a todos os tipos de pecado mortal habitual, incluindo a coabitação -que o senhor já comparou com a “verdadeira união” – “uniões homossexuais” – a qual à legalização o senhor se recusou  se opor- e a contracepção, que, incrivelmente, tem declarado como moralmente permissível a fim de evitar a transmissão de doença, que o Vaticano confirmou mais tarde como, de facto, o seu ponto de vista.

Assim, a Igreja estaria “em certos casos” contradizendo, na prática o que ela ensina, em princípio, a respeito da moralidade, o que significa que o princípio moral está praticamente derrubado. No meio da farsa sinodal, mas sem mencioná-lo, o cardeal Robert Sarah, com razão, condenou uma disjunção entre os preceitos morais e sua “aplicação pastoral”: “A ideia de que consistiria em colocar o Magistério em uma bela caixa e separá-lo da prática  pastoral que pode evoluir de acordo com as circunstâncias, modismos e paixões -é uma forma de heresia, uma patologia esquizofrênica perigosa”.

No entanto, como seria tê-lo, com base no “discernimento” por padres ou Ordinários locais, certas pessoas que vivem em uma condição objetiva de adultério poder serem consideradas subjetivamente inculpável e admitidos à Santa Comunhão sem qualquer compromisso com uma emenda de vida, mesmo eles sabendo que a Igreja ensina que a sua relação é adúltera. Em uma recente entrevista o renomado filósofo austríaco Josef Seifert, um amigo do Papa João Paulo II e um dos muitos críticos da Amoris, cujas súplicas privadas para correção ou retração do documento o senhor tem ignorado, observou publicamente o absurdo moral e pastoral que o senhor agora aprova explicitamente:

“Como isso deve ser aplicado? O padre diz ao adúltero: “Você é um bom adúltero Você está em estado de graça. Você é uma pessoa muito piedosa de modo a obter a minha absolvição sem mudar sua vida e pode ir.. para Sagrada Comunhão. ' E vem outro, e ele [o sacerdote] diz: “.... Oh, você é um verdadeiro adúltero. Você deve primeiro confessar. Você deve revogar a sua vida, você deve mudar a sua vida e então você pode ir para a Comunhão”

“Quero dizer, como é que isso funciona? .... Como pode um padre ser um juiz da alma [e] dizer que é um verdadeiro pecador e o outro que é apenas um bom homem inocente,? Quero dizer que parece completamente impossível . Apenas um padre como padre Pio, com visão das almas, poderia dizer isso, e ele [padre Pio] não diria isso ...”.

Com o seu louvor e aprovação, os bispos de Buenos Aires até sugerem que as crianças vão ser prejudicadas se o seus pais divorciados e “recasados” não fossem autorizados a continuar em relações sexuais fora do casamento, enquanto profanam o Santíssimo Sacramento. Um defensor casuístico de seu afastamento da sã doutrina supõe que isso significa que adultério só é um pecado venial se um parceiro em adultério está sob “coação” para continuar a relação sexual adúltera, porque o outro parceiro ameaça deixar as crianças. De acordo com essa lógica moral, qualquer pecado mortal, incluindo o aborto, se tornaria venial apenas pela ameaça de uma das partes em terminar um relacionamento adúltero se o pecado não estiver comprometido.

Pior ainda, que fosse possível, os bispos de Buenos Aires, dependendo exclusivamente de suas novidades, se atrevem a sugerir que as pessoas que continuam habitualmente em relações adúlteras vai crescer em graça enquanto, sacrilegamente, receberem a Sagrada Comunhão.

Assim, o senhor não tem planejado nenhuma mera “mudança de disciplina”, mas sim, uma mudança radical da doutrina moral subjacente de forma que se institucionalize uma forma de ética da situação na Igreja, reduzindo preceitos morais objetivos e universalmente vinculativos a meras regras gerais a partir das quais haveria inumeráveis “exceções” subjetivas baseadas em “circunstâncias complexas” e “limitações” que supostamente reduzem pecados mortais habituais em pecados veniais ou mesmo meras falhas que não colocam nenhum impedimento para a Sagrada Comunhão.

Mas Deus encarnado não admitia essas “exceções” quando Ele decretou em Sua autoridade divina: “Todo aquele que repudia sua mulher, e casa com outra, comete adultério; e quem casa com a que foi repudiada pelo marido, comete adultério ( Lc 16:18).”

Além disso, como a Congregação para a Doutrina da Fé, sob João Paulo II declarou a rejeição da “proposta Kasper” que tem sido claramente a sua proposta: “Essa norma [excluir os adúlteros públicos dos sacramentos] não é de todo uma punição ou a discriminação contra os divorciados que voltaram a casar, mas exprime uma situação objetiva que, por si, torna impossível a recepção da Sagrada Comunhão.”

Ou seja, a Igreja nunca pode permitir que aqueles que vivem em adultério serem tratados como se as suas uniões imorais fossem casamentos válidos, mesmo que os parceiros de adultério efusivamente afirmem inculpabilidade subjetiva, enquanto conscientemente estão vivendo em violação do ensino infalível da Igreja. O escândalo resultante seria corroer e, finalmente, arruinar a fé do povo, tanto na indissolubilidade do matrimônio como na presença real de Cristo na Eucaristia. Com a sua aprovação total, a admoestação dos bispos de Buenos Aires rejeitaram a Familiaris Consortio de João Paulo II que diz “se se admitissem estas pessoas à Eucaristia, os fiéis seriam induzidos ao erro e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimónio.”
Neste exato momento na história da Igreja, portanto, o senhor está levando os fiéis “ao erro e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimônio.” De fato, assim determinado, é o senhor que impõe sua vontade errante sobre a Igreja que, em Amoris (n . 303) o senhor se atreveu a sugerir que o próprio Deus perdoa as relações sexuais dos divorciados e “recasados” se eles não podem fazer melhor em suas circunstâncias “complexas”:

“No entanto, essa consciência pode reconhecer não só que uma situação não corresponde objetivamente às exigências gerais do Evangelho. Também pode reconhecer com sinceridade e honestidade aquilo que, por agora, é a respost generosa que pode ser dada a Deus, e descobrir com certa segurança moral que essa é a entrega que Deus mesmo está reclamando em meio à complexidade concreta dos limites, embora, todavia, não seja plenamente o ideal objetivo”.

Em sua carta a Buenos Aires, ao aprovar explícitamente a Sagrada Comunhão para alguns adúlteros públicos o senhor também prejudicava a capacidade dos bispos mais conservadores manterem o ensino tradicional da Igreja. Como pode bispos dos Estados Unidos, Canadá e Polónia, por exemplo, continuarem a insistir na disciplina bimilenar da Igreja, intrinsecamente ligado à verdade revelada, depois do senhor tê-la dispensado em Buenos Aires sob a autoridade de sua “exortação apostólica”? Com que base eles vão enfrentar uma multidões de objeções, agora que o senhor sacudiu o solo da Tradição sob seus pés?

Em suma, depois de sua astuta ambiguidade artística em relação aos adúlteros públicos com relação à Confissão e da Santa Comunhão, o senhor declara agora com igual astúcia a derrubada da doutrina e prática da Igreja, empregando uma carta “confidencial” que o senhor sabia que vazaria, enviada em resposta a um documento de Buenos Aires que o senhor pode muito bem ter solicitado como parte do processo que vem conduzindo desde que foi anunciada a farsa do “Sínodo sobre a Família”.

Tal como escreveu o intelectual e autor católico Antonio Socci: “É a primeira vez na história da Igreja que um Papa colocou sua assinatura numa anulação de lei moral.” Nenhum Papa anterior jamais perpetrou tal ultraje.


Clero homossexual: inimigos do Ad Orientem (Missa Tridentina)



Tradução: Gercione Lima

Quando o sacerdote celebra a Santa Missa, ele o faz in persona Christi - na pessoa de Cristo.

Como disse São João Crisóstomo, ele "não faz nada de seu próprio poder"; ao contrário, é o próprio Senhor que está presente e ativo oferecendo o Santo Sacrifício (Homilia na Festa de Pentecostes).

Como tal, Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, é exclusivamente presente e visível para os fiéis na pessoa do ministro ordenado na Santa Missa. Esta é uma realidade que obriga, ou pelo menos deveria obrigar, o padre a se render pessoalmente a Cristo, a exemplo de São João Batista, que disse: "Ele deve crescer e eu diminuir" (João 3:30).

O clérigo que está sobrecarregado com a desordem conhecida como homossexualidade, todavia achará necessariamente esta submissão litúrgica de si próprio como uma das propostas mais desafiadoras.

Em 2012, ao escrever um artigo sobre este tópico para o Catholic News Agency, conversei com o psiquiatra Dr. Richard Fitzgibbons, consultor da Congregação Vaticana para o Clero e um dos principais especialistas com quase quarenta anos de experiência clínica no tratamento de padres e outras pessoas que sofrem de  "atração sexual pelo mesmo sexo" (SSA).

Segundo o Dr. Fitzgibbons, "Narcisismo - um transtorno de personalidade caracterizado por uma necessidade insaciável de admiração e que frequentemente leva a um comportamento doentio de busca por atenção - é prevalente entre os homens que lutam com a homossexualidade. Este conflito resulta em uma necessidade compulsiva de chamar a atenção para sua própria personalidade na liturgia, em vez de render sua identidade pessoal em favor de Cristo".

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Padre Lodi divulga nota sobre condenação por STJ.

Por Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz – Nosso Bispo Diocesano, Dom João Wilk, estando com a saúde fragilizada, pediu-me que emitisse uma nota à imprensa acerca da minha condenação por danos morais que sofri pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, por ter impetrado um habeas corpus em favor de Geovana Gomes Leneu, uma criança deficiente, portadora da síndrome de “body stalk”, condenada ao aborto por uma sentença de um juiz da 1ª vara criminal de Goiânia.
Impetrei o habeas corpus em 11 de outubro de 2005, sem muita esperança de obter êxito, até mesmo porque quando se tem notícia de autorizações para abortamentos eugênicos, muitas vezes eles já ocorreram. Não me permitiram fotocopiar aos autos do processo, de modo que tive que escrever a peça do habeas corpus a mão, em uma folha avulsa. A suspeita de fracasso foi confirmada por uma notícia (que depois decobri ser falsa) publicada pelo jornal O Popular no dia 15 de outubro de 2005):
“O desembargador Aluísio Ataídes de Sousa, em decisão de gabinete, suspendeu ontem alvará judicial que autorizou aborto de feto com síndrome de Body Stalk, em gestante de 19 anos. A decisão, entretanto, perdeu objeto, pois o procedimento já foi realizado
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Na verdade, a liminar chegou a tempo de salvar Geovana da morte. Ela estava para ser abortada no dia 14 de outubro de 2005, quando chegou ao hospital a decisão liminar do Desembargador Aluízo Ataíde de Souza sustando o aborto e cassando a sentença que o autorizara.
Os pais da criança voltaram a Morrinhos, sua cidade, sem que eu nada soubesse sobre o ocorrido, sempre acreditando na veracidade da notícia do Jornal O Popular.
Esse equívoco foi lamentável. Se eu soubesse que Geovana havia sobrevivido e que seus pais estavam em Morrinhos, sem dúvida eu teria ido visitá-los, acompanhá-los durante a gestação, oferecer-lhes assistência durante o parto (como fizemos com tantas outras gestantes) e, em se tratando de uma criança com risco de morte iminente, batizá-la logo após o nascimento. E se ela falecesse, para mim seria uma honra fazer suas cerimônias fúnebres acompanhando a família até o cemitério.
Quando eu soube de tudo, Geovana já havia nascido em 22 de outubro de 2015, vivido 1h45 e morrido sem que ninguém se lembrasse de batizá-la. De qualquer forma, ela recebeu um nome e foi sepultada, destino bem melhor que o de ser jogada fora e misturada ao lixo hospitalar.
Meu Bispo aprova minha atitude e lamenta a condenação do Superior Tribunal de Justiça. Qualquer cidadão pode e deve defender uma vida ameaçada de morte, usando para isso os meios legais e processuais a seu dispor, entre eles o habeas corpus. A condenação do impetrante de um habeas corpus por danos morais é teratológica, pois, se o Tribunal ou Desembargador concedeu a ordem, não foi por “obediência” ao cidadão, mas por verificar que, naquele caso, o juiz estava de fato agindo com ilegalidade e abuso de poder. Por que não processar por “danos morais” o Desembargador que expediu a liminar?
O pedido indenizatório, negado em primeiro e segundo grau, foi agora surpreendentemente acolhido no STJ. Em outra época, porém, essa Corte já se notabilizou pela defesa das crianças deficientes por nascer, ao cassar por unanimidade, uma decisão do TJRJ que autorizara um aborto de um bebê anencéfalo (HC 32152). A relatora do histórico acórdão foi a Ministra Laurita Vaz, que hoje preside o Superior Tribunal de Justiça.
Anápolis, 25 de outubro de 2016.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis


OBS: vale lembrar que o Padre terá que pagar uma idenização de R$ 60mil aos que quiserem ajudar...

Doações em dinheiro podem ser feitas “on line” através do PagSeguro, clicando aqui.
Ou através de depósito/transferência para a conta bancária:
Ag 0324-7 Conta Corrente 7070-X Banco do Brasil
Titular PRÓ-VIDA DE ANÁPOLIS
CNPJ 01.813.315/0001-10
Envie uma mensagem informando sua doação para fins de lançamento contábil: escritorioprovida@terra.com.br

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Padre é condenado a idenizar mulher por impedir que a mesma executasse o filho


Cuidai de vós mesmos; sereis arrastados diante dos tribunais e açoitados nas sinagogas, e comparecereis diante dos governadores e reis por minha causa, para dar testemunho de mim diante deles.(São Marcos 13:9)



Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, de Goiás, impediu aborto que havia sido autorizado pela Justiça em razão de doença rara

Roma de Sempre

Na Segunda-Feira 24-10-2016, sai a notícia de que o Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz foi absurdamente condenado a pagar uma idenização de R$ 60 mil, ao tentar evitar um feticídio.

Devido ao feto possuir síndrome de Body Stalk, doença que faz com que o ser humano morra logo após o parto, a mãe conseguiu junto aos "doutores da lei" uma permissão para executar legalmente o próprio filho ainda em seu ventre, porém, o sacerdote, corajosamente, impetrou um habeas corpus e evitou o homicídio.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

" O Transgênero é uma doença mental "

Paul-McHugh


A “loucura”do transgênero, atualmente promovida pela mídia controlada como “a próxima fronteira dos direitos civis” é na verdade uma doença mental e sua promoção está cooperando com transtornos mentais, disse o ex-chefe da Psiquiatria do Hospital John Hopkins.


Dr. Paul R. McHugh, que atualmente se encontra como Distinto Professor de Psiquiatria no hospital de fama mundial, também disse que a mudança de sexo é “biologicamente impossível” e que os médicos que “promovem a cirurgia de realocação sexual, estão colaborando com a promoção de um transtorno mental.”

Além disso, ele disse, que a “transexualidade é um distúrbio mental que merece um tratamento”, como a sociedade também é tratada para outros transtornos mentais, e não deve ser tratada pelos meios de comunicação ou pela  profissão médica na forma que está sendo.

Dr. McHugh, que é o autor de seis livros e pelo menos 125 artigos médicos, fez as declarações em um artigo no Wall Street Journal intitulado “Cirurgia Transgênero não é a solução”, no qual explicou que a cirurgia transexual não é a solução para as pessoas que sofrem de “transtorno da suposição” - a ideia de que a sua masculinidade ou feminilidade é diferente do que a natureza tem atribuído biologicamente.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Com ardente preocupação: Nós acusamos o Papa Francisco - Parte II de III

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Um comunicado conjunto de The Remnant  e Catholic Family News

Michael J. Matt, Christopher Ferrara & John Vennari


Uma Absurda Dissimulação Sobre o Islã


Assumindo o papel de um exegeta do Alcorão, a fim de justificar o culto a Maomé e a sua ininterrupta ligação histórica com a conquista e brutal perseguição aos cristãos, declara: “Diante de episódios desconcertantes do fundamentalismo violento, o nosso respeito para os verdadeiros seguidores do Islã deve levar-nos a evitar generalizações detestáveis, o autêntico Islã e a leitura adequada do Alcorão se opõem a todas as formas de violência”. [Evangelii gaudium, 253]
O senhor  ignora toda a história de guerra do Islã contra o Cristianismo, que acontece até hoje, bem como os atuais códigos legais bárbaros e perseguição de cristãos em repúblicas islâmicas pelo mundo, incluindo o Afeganistão, Irã, Malásia, Maldivas, Mauritânia, Nigéria, Paquistão , Qatar, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Emirados Árabes Unidos e Iêmen. Estes são regimes de opressão intrínsecos com a lei da Sharia que os muçulmanos acreditam que Alá ordenou para o mundo inteiro, e que eles tentam estabelecer onde quer que eles se tornem uma porcentagem significativa da população. Então o senhor, no entanto, acha que em todas as repúblicas muçulmanas falta uma compreensão “autêntica” do Alcorão!

O senhor mesmo tentar minimizar o terrorismo islâmico no Oriente Médio, África e no coração da Europa ousando formular  uma equivalência moral entre muçulmanos fanáticos da jihad -como são desde o início – e o imaginário “fundamentalismo” por parte dos Católicos praticantes, os quais, o senhor nunca deixou de condenar  e insultar publicamente. Durante uma das conferências de imprensa durante o voo em que o senhor  tem tantas vezes envergonhado a Igreja e minado a doutrina católica, o senhor expressou esta opinião infame, típico de sua insistência absurda de que a religião fundada por Deus Encarnado e a do culto perenemente violento fundado pelo degenerado Maomé estão em pé de igualdade moral:

Eu não gosto de falar de violência islâmica, porque a cada dia, quando eu ler os jornais, vejo a violência aqui na Itália ... um que assassinou a namorada, outro que matou a sogra ... e estes são católicos batizados! Há católicos violentos! Se eu falo de violência islâmica, preciso falar da violência Católica ... Eu acredito que em praticamente todas as religiões há sempre um pequeno grupo de fundamentalistas. Fundamentalistas. Nós temo-los. Quando o fundamentalismo vem para matar, pode matar com a língua - o Apóstolo Tiago disse isso, não eu - e até mesmo com uma faca, não? Eu não acredito ser correto identificar o Islã à violência.” Ele desafia a crença de que um Pontífice Romano iria declarar que os crimes aleatórios de violência cometidos pelos católicos, e as suas meras palavras, são moralmente equivalente a campanha mundial radical do Islã para atos terroristas, assassinatos em massa, tortura, escravidão e estupro em nome de Alá. Parece que o senhor é mais rápido para defender o culto ridículo e mortífero de Maomé contra apenas a oposição de que o senhor  é da única e verdadeira Igreja contra seus inúmeros falsos acusadores. O que está longe de sua mente é a visão perene da Igreja sobre o Islã expressa pelo Papa Pio XI em seu ato de consagração do gênero humano ao Sagrado Coração: “Seja Rei de todos aqueles que ainda estão envolvidos na escuridão da idolatria ou do islamismo, e não se recuse a atraí-los para a luz e o Reino de Deus.”

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A mulher vestida para o Mal

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São Bernardino de Sena, sobre as mulheres que usam modas, diz: “se fazem culpadas de todos os  pecados cometidos por suas vaidades; pois roubam do Senhor as almas que deviam salvar-se ”. O Padre Salmerónañade que “não pecam menos quem inventam essas modas, maridos que consentem, e, confessores que facilmente dão absolvição, não levando a sério o grande perigo que elas estão de condenar-se”.


O famoso Padre Cansino diz: “Há algumas modas de vestidos (como a maioria das vestes femininas hoje) que parecem terem sido feita mais para vender os corpos do que para cobri-los. “Eu não entendo muito bem o que reserva para os olhos de um casto esposo, quando tem levado para todos os mercados as partes recatadas de seus corpos tão descobertas, parecendo estarem prontas para serem dadas a quem der mais.” Por isso disse esse missionário ao Padre Gavarri que “um número incontável de ​​mulheres vão para o inferno por andarem decotadas, junto com os confessores das mesmas, seus maridos e pais que permitiram”.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Os Novíssimos ( O Céu, publicação final)

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É um lugar de delícias, onde a alma, purificada de todo pecado, eternamente goza de uma felicidade sobrenatural e perfeita que dar a visão e a posse eterna de Deus.


Gozos do Paraíso. - Os teólogos admitem dois tipos de prazeres; Alguns se referem à essência da felicidade e são chamados essenciais; outros são secundários ou acessórios: correspondem em sentido oposto ao da pena de dano experimentada pelos réprobos
A essência da felicidade ou o gozo sobrenatural dos bem aventurados é ver Deus e desfrutar de sua beleza; uma declaração nesse sentido as palavras de Jesus: “A vida eterna consiste em conhecer a Ti, o único verdadeiro Deus e a Jesus Cristo,  quem enviaste” (João, 17, 3).

Não podemos entender agora quanto essa visão de Deus encherá de gozo os bem aventurados, mas algo que se vislumbra no que aconteceu com os três apóstolos, que, no Tabor, tiveram um vislumbre da beleza de Jesus Cristo; ficaram tão encantados que Pedro exclamou: “Oh Senhor, como é bom estar aqui” (Mat, 17, 4).

Esta felicidade é comparada em magnitude ao oceano, como se deduz das palavras de Jesus Cristo aos bem aventurados: “Entra no gozo do teu Senhor “(Mat; 25, 21) o que implica que a alegria é como um abismo no qual penetra a alma.

Prazeres acessórios são um conjunto de bens cuja lista é interminável e que não pode formar uma ideia, porque eles são muito diferentes daqueles que desfrutamos aqui. Basta saber que algumas coisas podem ser bom para nós ou desejadas nesta vida, já se referem tanto à ilustração da alma como à perfeição e comodidade do corpo, inundam por todas as partes a vida feliz dos habitantes celestiais.

O corpo e os sentidos gozarão de toda a satisfação puríssimas que desejarem.
Também deve-se notar que estes prazeres: a) serão eternos; os bem aventurados não podem pecar; portanto, eles não podem ser removidos do gozo de Deus. b) serão sempre novos; a alma não se fartará de Deus; não são como os prazeres desta terra que por mais agradáveis que sejam, fastigam, porque o corpo não pode resistir por muito tempo.